Não sei por que mas...
Minha esperança reside no mar
Me conforta olhar a imensidão
Eu o observo, atentamente
e pacientemente o escuto

Reflito na madrugada
inspirada pelo pratear do céu
pranteio a dor de amar
plagiando o volume do mar
no brilho molhado dos meus olhos

Me pego pensando, lembrando
Fecho os olhos para ver teu corpo
marcando a areia num passeio longo...
de um horizonte distante...
sumindo entre o céu e a terra
como meu sorriso

Voce morreu e me matou tambem aqui dentro
E a dor maior, o não ter nada a fazer
e a impotência por ainda te querer
corroem meu ser a cada dia
Inundo minha alma com essa tua ausência em mim
Ainda tão presente... em mim.